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Soja fecha em alta em Chicago, com mercado atento ao clima

A alta foi impulsionada pela ausência de pressões externas



A alta foi impulsionada pela ausência de pressões externas A alta foi impulsionada pela ausência de pressões externas - Foto: Pixabay

De acordo com a TF Agroeconômica, o mercado de soja em Chicago (CBOT) encerrou o dia em alta nesta quinta-feira (23/01), refletindo preocupações com o clima no Brasil e na Argentina. O contrato de março, referência para a safra brasileira, subiu 0,90%, equivalente a 9,50 cents/bushel, encerrando a $ 1.065,50. O contrato de maio acompanhou, com alta de 0,89% ou 9,50 cents/bushel, atingindo $ 1.077,75. Já o farelo de soja para março caiu 0,16%, a $ 315,3/ton curta, enquanto o óleo de soja subiu 1,40%, cotado a $ 45,04/libra-peso.  

A alta foi impulsionada pela ausência de pressões externas, permitindo que o mercado se concentrasse em fatores internos, especialmente o clima. A Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA) revisou para baixo a estimativa da colheita argentina de soja em 2024/25, reduzindo de 50,60 para 49,60 milhões de toneladas. No Brasil, os extremos climáticos continuam a preocupar, com relatos de lavouras afetadas tanto pelo excesso quanto pela falta de água. Apesar dessas adversidades, a expectativa é de uma safra significativamente maior que a anterior.  

No âmbito comercial, o bloqueio chinês a algumas empresas exportadoras brasileiras de soja, aliado à valorização do dólar frente ao real, pode redirecionar parte das vendas para os Estados Unidos. Essa mudança temporária no fluxo comercial é observada com atenção pelos operadores.  

O cenário climático e as oscilações no comércio internacional destacam a importância das condições sul-americanas no mercado global de soja, reforçando a influência direta de fatores regionais nos preços em Chicago.
 

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